Policiais militares, bombeiros e policiais civis decidiram em assembleia, na quinta-feira dia 29, paralisar as atividades por tempo indeterminado. A votação pela paralisação foi unânime e, de acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), cabo Flávio Sabino, as principais reivindicações dos servidores são escala de 40 horas semanais, promoções e reajuste salarial de 80% até o fim de 2015.
Policiais que temem represálias do governo usaram máscaras para não serem identificados. "Estamos sofrendo represálias do governo há dias, vários companheiros foram transferidos para cidades do interior", diz Sabino.
Os líderes do movimento recomendaram de que todos os policiais e bombeiros entreguem as armas e coletes e se dirijam ao Polo de lazer do Bairro Parangaba, em Fortaleza.
De acordo com o cabo Flávio Sabino, os servidores somente vão retomar as atividades quando forem chamados pelo governo do estado para debater as reivindicações da categoria.
GUARDA MUNICIPAL E AGENTES DE TRÂNSITO TAMBÉM ADEREM OA MOVIMENTO
Os guardas municipais e os agentes de trânsito de Fortaleza aderiram, na noite desta quinta-feira (29), à paralisação dos policiais e bombeiros militares.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Fortaleza (Sindifort), Eriston Ferreira, os servidores não têm condições de trabalhar sem a presença de PMs. “Trabalhar em um réveillon que vai contar com a presença de mais de um milhão e meio de pessoas, sem o apoio da polícia, é um risco muito grande”, confessou.
GOVERNO SOLICITA PRESENÇA DA FORÇA NACIONAL PARA GARANTIR O REVEILLON
O Governo do Ceará solicitou a presença de reforço da Força Nacional de Segurança para suprir o efetivo de policiais militares que deflagrou greve neste quinta-feira (29). Segundo o Ministério da Justiça, os primeiros homens que irão compor a força de segurança na festa de Réveillon, no Aterro da Praia de Iracema, já estão embarcando de Brasília-DF.
O Ministério recebeu a solicitação do Governo Estadual na manhã desta sexta-feira (30). O órgão não divulgou a quantidade do efetivo que ficará no Ceará durante o movimento grevista.
O comandante da Polícia Militar do Ceará, Coronel Werisleik Pontes, divulgou uma nota alegando que a greve é inconstitucional e que o governo não reconhece o movimento.
O Ministério recebeu a solicitação do Governo Estadual na manhã desta sexta-feira (30). O órgão não divulgou a quantidade do efetivo que ficará no Ceará durante o movimento grevista.
O comandante da Polícia Militar do Ceará, Coronel Werisleik Pontes, divulgou uma nota alegando que a greve é inconstitucional e que o governo não reconhece o movimento.
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