quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O CORPORATIVISMO E O JUDICIÁRIO BRASILEIRO

Na última sessão do STF o ministro Marco Aurélio Mello colocou mais um tijolo no panteão do corporativismo do Brasil, O JUDICIÁRIO BRASILEIRO, sozinho o nobre ministro deferiu uma liminar em favor da Associação do Magistrados Brasileiros, que ingressara com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o poder de investigação do Conselho Nacional de Justiça.
A ADIN visa retirar do Conselho Nacional de Justiça a possibilidade de investigar juízes.
O entendimento da ABM é de que somente as corregedorias dos tribunais estaduais pode realizar tais investigações.
Entretanto tais corregedorias são conhecidas por falta de transparência e lembradas como AS GAVETAS DO JUDICIÁRIO. 
A rusga já é antiga, a Corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmom, já havia declarado que existem "bandidos de toga" no Brasil.
O corporativo se resume na declaração do presidente da Associação dos Juízes Federais, Gabriel Wedy: "A ministra conseguiu unir todo o judiciário contra ela, o STF, as Associações, os magistrados"
Interresante perguntar o motivo que o STF, as Associações e os magistrados têm pra não querer ver seus membros investigados.
O QUE TANTO TEMEM?
Pra piorar o Ministro Ricardo Lewandowski, do STF, suspendeu todas as investigações do CNJ em 22 tribunais do País. QUAL MOTIVO?
Em reportagem da “Folha de S.Paulo”, de quarta-feira, Lewandowski teria recebido valores de auxílio-moradia que estavam sob investigação do CNJ,
Será que o nobre ministro teria se beneficiado com a própria decisão de suspender as apurações?

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