segunda-feira, 23 de maio de 2011

MARCHAR PARA MACONHA É CRIME

Nesse final de semana causou grande comoção o conflito entre a PM paulista e os integrantes do movimento popular chamado "Marcha da Machonha". O movimento foi proibido pela justiça sob a alegação que o movimento seria uma apologia as drogas.
Na verdade o movimento É UMA APOLOGIA AO USO DE DROGAS SIM, a Lei 11.343, chamada de Lei antidrogas, no artigo 33 parágrafo 2º:
"Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso de droga:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa"
Para tentar mascarar a intenção do evento, os organizadores avocaram o direito de liberdade de expressão. Se assim fosse, podíamos promover a "Marcha para o Nazismo", a "Marcha para a Pedofilia" ou quem sabe a "Marcha para o Bin Laden", essa não vai dar, já pegaram o cara.
Outra falácia do movimento é alegar que no Brasil existem outras drogas permitidas, como o alcool e o cigarro, por sinal estão entre as ações mais bem cotadas na bolsa de valores. Mas será que mais uma drogas lícita vai trazer um benefício à população? Melhor não seria uma "Marcha CONTRA AS DROGAS"?, incluindo o alcool e o cigarro.
A quem interessa legalizar a maconha? O pobre do maconheiro? Esse é só massa de manobra.
Ele é ingênuo ou tá muito chapado pra entender o que está acontecendo.

domingo, 22 de maio de 2011

O pesquisador, a Professora e a Segurança Pública

Durante a semana o telejornal "Jornal Nacional", da rede Globo, realizou o que se denominou "Blitz da Educação", durante a qual um jornalista e o especialista em educação Gustavo Ioschipe visitaram cinco cidades, uma em cada região do país e avaliaram a melhor e a pior escola, segundo o índice do IDEB. 
A última das cidades visitadas foi a nossa capital, e para a realidade encontrada em Belém o especialista cunhou a seguinte observação: “Um novo verbo: grevar. Em Belém tem tanta greve que a aula começa em abril e, em maio, já tem outra paralisação e os alunos não são nem avisados. A gente vê que a escola sofre violência, mas a escola também comete violência e torna o seu aluno vítima”. Para o especialista, o grande culpado pela educação é a escola.
Do outro lado, a professora Amanda Gurgel, em pronunciamento feito na Assembleia Legislativado Estado do Rio Grande do Norte, durante uma audiência pública sobre os problemas da Educação no Estado,mostrou a realidade nua e crua da educação no país. 
Em seu discurso, e falando de improviso, a professora fez uma denúncia e exibiu para todos o contra-cheque de 930 reais de salário mensal. E falou para os depudados potiguares: “Com esse salário, os senhores não conseguiriam nem pagar a indumentária que usam para estar aqui”. e continuou: “Eu sou realmente uma professora que pega três ônibus todos os dias para ir ao trabalho e não acho isso bonito. Eu não acho isso interessante. Eu acho que essa é uma situação de opressão.”
O interessante entre os dois fatos é que o especialista que a Rede Globo levou no projeto Bliz da Educação não estudou em escola pública, nunca foi professor de escola pública, nem teve que viver com o salário de professor público do ensino médio ou fundamental, e ainda, não tem formação em educação e se limita a dizer o óbvio "os alunos tem que se esforçar", "a escola tem que ter condições de motivar os alunos", "os pais são importantes" etc...
Já a nossa professorinha, com toda a grandeza e importância da sua função, provalvelmente conhece a realidade diárias do ensino público brasileiro, tem uma carga de trabalho escravizante, excesso de alunos para garantir um salário pequeno e ainda conta trocados no final do mês.
Com a segurança pública acontece o mesmo, vários "especialistas" em segurança se arvoram a falar o óbvio, especialista que nunca pertenceram aos quadros das instituições que formam a segurança pública, grande teóricos sem nenhuma prática.
Nosso Estado vai ganhar os primeiros cientistas em segurança pública com o final de um mestrado voltado ao assunto feito pela Universidade Federal do Pará. Pena que só serão cinco.
 
         

sábado, 14 de maio de 2011

QUEM NÃO COLA NÃO SAI DA ESCOLA (NEM É AUTUADO EM FLAGRANTE)

Hoje foi a última prova do Curso de Formação de Soldados realizado no CFAP em Belém, durante a realização da mesma, o sargento monitor do pelotão flagrou um dos alunos com a popular "cola". Imediatamente o Subcomandante da unidade, que estava no quartel por motivos outros, foi informado, este então chamou o instrutor da disciplina e comprovou que o "material" apreendido tinha correspondência com o assunto cobrado na prova.
Surgiu assim o questionamento: A COLA É UM CRIME MILITAR?
No momento, os outros oficiais e praças graduados estavam convictos que o aluno seria autuado em flagrante delito, mas veio a pergunta: qual crime?
Debruçado sobre os manuais e códigos, o subcomandante não achou um tipo penal que fosse capaz de corresponder a conduta do aluno.
Assim foram passando pelo estelionato e todos os tipos de fraude, mas nada...
De fato não existe tipo penal, comum ou militar, que corresponda a conduta, o ato praticado não passa de mera transgressão da disciplina, e de um senhor ZERO como nota.  

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MILITARES ESTADUAIS DE ALAGOAS DECIDEM DESAQUARTELAR POR 48 HS

Os militares estaduais de Alagoas decidiram, em assembléia geral na tarde desta terça-feira (10), na Praça Deodoro, no Centro de Maceió, 'desaquartelar', ou seja, não ir aos quartéis e se apresentar ao trabalho, durante as próximas 48 horas. O 'desaquartelamento' foi a forma encontrada pelos policiais para pressionar o governo a conceder um reajuste superior aos 5,91% anunciado.
Nesta terça, servidores públicos estaduais e representantes sindicais promoveram mais um ato público pelas ruas do Centro. Os manifestantes cobraram melhorias nas condições de trabalho e aumento salarial.
Conforme o sargento Teobaldo de Almeida, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, os militares não estão em busca apenas de melhores salários, mas lutam por ‘dignidade’. “Os policiais não querem apenas reajuste, mas querem melhores condições de trabalho. É importante que o Estado possibilite um trabalho digno para os servidores públicos, o que não está acontecendo”.
Durante o ato público, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) anunciou que, após mais uma assembleia geral, a categoria decidiu manter a greve iniciada no dia 26 de abril. Conforme o Sindpol, apenas 30% dos serviços são mantidos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A DIVISÃO DO PARÁ

Assunto de grande repercussão no Estado, sem dúvida ia causar enorme rebuliço na PMPA.
Muitos Oficias e Praças da PMPA estão vendo o tema do plebiscito pela divisão do Estado do Pará, criando os estados do Carajás e Tapajos, como uma verdadeira luz no fim do túnel para as questões de baixos salários e promoções, tomando como exemplo o que aconteceu com os Policiais de Tocantins, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, que estão mais bem remunerados e com as promoções acontecendo, até com bastante redução dos interstícios.
Ninguém, que se preocupe com um salário melhor ou promoções que aconteçam, está interessado em saber se vai ser bom ou ruim para as regiões ou como isso pode afetar a população que vai ficar no novo Estado do Pará (cerca de 17% do território atual).
Se nada ocorrer esses votos já estão garantidos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O QUE É CORPORATIVISMO?


"Corporativismo é a ação em que prevalece a defesa dos intereses ou privilégios de um setor organizado da sociedade, em detrimento do interesse público"

Não ficou claro? Vou dar um exemplo verídico: Uma Juíza de Direito do estado do Pará foi acusada de negligência e fraude, quando foi omissa no episódio em que uma menina de 15 anos foi presa  em cela, junto com homens, em uma delegacia do interior do Estado. Como punição a magistrada foi aposentada compulsoriamente por decisçao do Conselho Nacional de Justiça.
Agora o Tribunal de Justiça do Estado a nomeou para trabalhar no gabinete de ex-presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA) em um cargo de DAS.
Para quem diz que só a PM é corporativa... Em todas as profissões existe o corporativismo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O PARÁ PAGA O PIOR SALÁRIO DO PAÍS AOS DELEGADOS

deleO portal Pará Político informou que os delegados do Estado do Pará são os que recebem o pior salário do Brasil.
O melhor salário do país é o pago pelo o Distrito Federal, onde um delegado de polícia tem salário de R$ 17.223,50. O que acontece também com a Polícia Militar que paga os melhores salários à militares Estaduais 
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Sindelp), por meio de seu presidente, o delegado aposentado João Moraes, compara:“é a pior remuneração de um delegado de Polícia, apesar de termos um PIB maior do que vários Estados, entre os quais Piauí, Amapá, Maranhão e Sergipe”.
Os baixos salários tem afastado muitos profissionais da carreira de delagado de polícia civil, segundo o jornal " O lIberal", por volta de 60 delegados deixaram a polícia civil do Pará devido o baixo salário, principalmente numa área repleta de concursos com o Direito e que qualquer "nível técnico" de tribunal paga melhor.
Também não é bom menosprezar que o Pará é um Estado continental, onde o custo de vida em alguns lugares é superior ao da capital, ficando mais barato ficar por aqui num emprego que pague menos do que aventurar por aí.
Infelizmente, caros colegas delegados, voçês não estão sozinhos no sacerdócio de ser policial nesse parazão de nosso Deus