segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

POLICIAL CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO É DEIXADA NUA DURANTE REVISTA DA CORREGEDORIA


Policiais Civis da Corregedoria de Polícia do Estado de São Paulo  tiram à força a roupa de uma colega. Imagens mostram um suposto caso de corrupção praticado pela policial. Segundo a denúncia, a policial teria recebido uma propina. A gravaçãofoi registrada no interior do 25º Distrito Policial de São Paulo, no dia 15 de junho de 2009. As imagens mostram oo desrespeito com que policiais costumam tratar pessoas que estão sob investigação. Até quando os investigados são colegas de corporação. Policial é deixada nua e revistada à força. Enquento isso protesta: "PELADA EU NÃO FICO!". O fato foi noticiado pelo Jornal da Band exibiu no dia 18 de fevereiro de 2011, nas imagens onde delegados e policiais de São Paulo tiraram à força a roupa de uma escrivã de polícia, em busca de provas que supostamente a incriminariam. A reportagem teve acesso com exclusividade a imagens gravadas pela corregedoria da polícia civil, que mostram um suposto caso de corrupção praticado por uma ex-escrivã. Segundo a denúncia, a policial teria recebido R$ 200 para ajudar um acusado a se livrar de um inquérito. A investigação transcorria normalmente até que o delegado EDUARDO HENRIQUE DE CARVALHO FILHO, decide que a acusada seria revistada. Ela não se recusa, mas pede a presença de policiais femininas. O pedido é feito nada menos do que 20 vezes em pouco mais de 12 minutos. Além do delegado Eduardo, está na sala o delegado GUSTAVO HENRIQUE GONÇALVES - também da corregedoria da Polícia Civil - e o DELEGADO TITULAR DA DELEGACIA, RENATO LUIZ HERGLER PINTO, CHEFE DA ACUSADA. Diversas vezes a acusada pede socorro ao chefe. É possível identificar pelo menos SEIS HOMENS E DUAS MULHERES, todos agentes públicos. Os policiais não se importam com a presença da câmera e mesmo sem a policial se recusar a ser revistada por outra mulher, ela é algemada a força e depois é despida. As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A suspeita ainda não foi julgada, mas mesmo assim, foi expulsa da polícia civil. PARA A CORREGEDORIA A AÇÃO DOS ENVOLVIDOS FOI CORRETA E MODERADA. Agora, o Ministério Público está investigando a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

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