RIO - O novo comando da PM decidiu modificar o processo de escolha dos comandantes de unidades da corporação. A novidade é que, agora, os comandantes dos batalhões, por exemplo, precisarão ter ficha limpa e serão indicados pelos comandantes dos sete comandos de policiamento de área (CPAs). O nome do indicado, no entanto, passará pelo crivo da Corregedoria Interna da PM e pelo Setor de Inteligência da corporação.
Apenas após esse trâmite, o nome do indicado será apreciado pelo alto escalão da PM: o chefe do Estado-Maior Operacional, o coronel Alberto Pinheiro Neto, e o comandante-geral da corporação, o coronel Erir da Costa Filho.
Apenas após esse trâmite, o nome do indicado será apreciado pelo alto escalão da PM: o chefe do Estado-Maior Operacional, o coronel Alberto Pinheiro Neto, e o comandante-geral da corporação, o coronel Erir da Costa Filho.
O objetivo, como prefere denominar a Secretaria de Segurança, é delegar, com responsabilidade, poderes aos comandantes das sete CPAs no estado. A ideia é dar o cargo de comandante de uma unidade da PM a quem tenha a ficha totalmente limpa, sem antecedentes que causem qualquer tipo de suspeita. Nos bastidores do Quartel General da PM, fala-se que a decisão se deve ao caso do coronel Cláudio de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), que tem oito anotações em sua ficha de antecedentes criminais. Hoje ele está preso no presídio de segurança máxima Bangu 1, acusado de ser o mentor da morte da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto .
Não se pode exigir que um policial militar saiba a vida pregressa de um subordinado. O aprimoramento do processo de escolha é para evitar que um indicado assuma um posto tão importante como o de comandante tendo pendenga de qualquer natureza - informou o assessor de comunicação social da secretaria, Fernando Thompson.
Os CPAs, têm a responsabilidade pelas ações operacionais dos 42 batalhões do estado, além da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar, que fica no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, e faz parte do 1 CPA (Centro, Zona Norte e Zona Sul).
Não se pode exigir que um policial militar saiba a vida pregressa de um subordinado. O aprimoramento do processo de escolha é para evitar que um indicado assuma um posto tão importante como o de comandante tendo pendenga de qualquer natureza - informou o assessor de comunicação social da secretaria, Fernando Thompson.
Os CPAs, têm a responsabilidade pelas ações operacionais dos 42 batalhões do estado, além da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar, que fica no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, e faz parte do 1 CPA (Centro, Zona Norte e Zona Sul).
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário