Saiu no Jornal Amazônia Hoje:"Projeto de lei que deverá passar pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) altera as regras para ingresso na carreira da Polícia Militar. A quota para preenchimento de vagas por mulheres será extinta, a habilitação ao trânsito será exigida de todos e será implantando o teste de uso de drogas. O comandante geral da Polícia Militar do Pará, coronel Mário Solano, revelou que o projeto de lei já está pronto. A intenção é aprová-lo antes do lançamento do edital para novo concurso público.
A seleção deverá preencher 1.000 vagas, no mínimo, segundo o comandante. Mas, o número exato de postos e a data da realização do concurso ainda serão definidos pela Secretaria Estadual de Administração (Sead).
Pelo projeto, as quotas de vagas destinadas às mulheres deixarão de existir. De acordo com o coronel, elas variam conforme as funções. Há reserva de 20%, por exemplo, para oficiais.
Com as alterações na lei de ingresso na carreira, as mulheres disputarão todas as vagas. Atualmente, 1.833 das 15 mil vagas da corporação são ocupadas por pessoas do sexo feminino.
As alterações não param aí. Todos os candidatos deverão ter carteira de motorista e se submeter a teste para verificar se utilizaram drogas nos últimos meses (este prazo ainda será definido).
Os candidatos também ficarão menos tempo no curso de formação. Em compensação, serão mais exigidos em relação à formação básica, pois o cargo de oficial exigirá ensino superior e o de praças, no mínimo o ensino médio.
Solano justificou que as alterações visam a maior qualificação dos policiais. A exigência da habilitação atenderá situações de emergência e o teste toxicológico evitará problemas que não podem ser aceitos na polícia, explicou. "Não é um emprego comum, tanto que temos legislação própria. O agente vai receber uma arma de fogo. O trabalho é focado na proteção do cidadão, nas leis e nos direitos humanos", enfatizou."
